Eu sou Leiloeiro Empreendedor Entusiasta

Basicamente, para que um leilão eletrônico aconteça ele deve estar amparado em uma das regulamentações legais.

Os judiciais são os mais seguros, uma vez que está submetido à Lei e resoluções.

Já os Leilões extrajudiciais (aqueles dos bancos) não tem regulamentação ou normativa para sua execução. A lei que regula os leilões de alienação fiduciária (bancos) é de 1997, sendo ela completamente omissa sobre a execução destes leilões eletrônicos.

Na minha opinião técnica, estes leilões não devem ocorrer somente eletronicamente, mas no mínimo de forma híbrida (eletrônico e presencial simultaneamente).
Então, para que um ato como este ocorra ele deve estar amparado na Lei ou no mínimo em alguma normativa.

Em breve resumo, o leilão eletrônico deve ocorrer em uma plataforma eletrônica gerida diretamente por um Leiloeiro Público Oficial, de preferência que estejam homologados (leiloeiro e plataforma) em algum Tribunal de Justiça.

Por fim, a modalidade eletrônica é quando os lances são captados de forma online e em tempo real. A competição deve ser testemunhada por todos os participantes, inclusive por quem não está dando lances.

O Leilão tem data de abertura e de encerramento, onde o cronômetro vai zerar e quem tiver ofertado maior lance, ganha.

Mas não se iluda, os sistemas homologados pelos Tribunais devem ter a funcionalidade de acrescentar três minutos de prorrogação caso algum competidor oferte lances faltando menos de três minutos para o encerramento, dando a oportunidade a todos de cobrirem os lances. No “Golden Gol”, a competição só termina quando o sistema fica três minutos sem que não haja novos lances.

Está é uma das melhores formas de transparência e lisura do ato público (leilão). Se for o contrário, corra! Não existe leilão secreto!

Obrigado novamente, que Deus lhe traga ainda mais saúde e sabedoria.

Um abraço

CC

Mas nem sempre foi assim. Nesta trajetória cometi muitos erros e alguns acertos.

Se entendermos que temos mais a errar do que acertar, dominamos o medo - mas não significa que ele vá embora.

Um dia um amigo me disse: “Clécio, você me assusta. Você fala que vai fazer alguma coisa, quando vejo, já fez”. Eu fico inflado de orgulho quando lembro disso.

Fazer e errar me deu a oportunidade de aprender e me aprimorar. Eu não tenho medo de errar? Claro que sim. Mas isso nunca me impediu de fazer algo que eu acredito. Tem uma coisa: Se eu fizer, quero fazer bem feito.

A pessoa que verbaliza fazer algo por si mesma e não faz, trai seus princípios. Daí é um passo para falsas promessas aos seus filhos, por exemplo, já que não consegue cumprir o que promete a si mesmo, como pode fazer isso pelos outros?

Dê o primeiro passo, pare de “namorar” este ou aquele projeto. Se já estudou, pensou, planejou.... Vá em frente e dê-se o direito de errar.

Não importa se você vai abrir um negócio, se vai investir em ações, arrematar em Leilões. Ande para frente e permita-se viver a experiência que é a melhor academia.

O que eu quero dizer com isso? Prepare-se para o próximo passo, simplesmente Faça!

E se você disser que vai fazer algo, FAÇA ISSO. É o que se chama de honra.

Então, Honre a sua palavra.

Obrigado novamente pelo seu tempo. Um abraço!

CC

Existem, não apenas ações para uma série de intempéries que podem ser enfrentados pelo arrematante. Isso mostra que arrematar nunca será uma experiência repetida.

Eu desenvolvi métodos para enfrentar várias situações. De todo modo, o mais importante é a previsão de fatos que possam atrapalhar o negócio💼.

Existem várias ações (jurídicas ou não) que o devedor pode utilizar na tentativa de frustrar seu negócio. Algumas das ações mais comuns, são:

📌 Embargos de terceiro - Comumente interpostos por cônjuges ou conviventes, ou compromissários compradores - Normalmente, se provar documentalmente a convivência ou matrimônio, podem cancelar um leilão. Mas dá pra sentir o cheiro desta possibilidade num processo sim.

📌 Impugnação da arrematação - Este procedimento substitui o antigo e temido EMBARGO À ARREMATAÇÃO. Este procedimento (E.A)foi extinto pelo novo CPC e a impugnação que se utiliza de mecanismo e procedimento diferente, tornou mais célere e menos custa esta fase processual. É incrível mas ainda vejo muitas pessoas falando e distribuindo embargos à arrematação que não existe mais.

📌 Ação anulatória - Esta ação pode ser ajuizada por qualquer pessoa que prove eventual nulidade do ato praticado (leilão) que a tenha prejudicado. Ela pode ser distribuída em até dois anos após a arrematação e o arrematante tem o direito de desistir recebendo todo o depósito que tiver feito.

Eu acredito que ninguém entra no negócio para dar errado. O que você deve fazer é tentar ao máximo identificar possíveis nulidades e correr daqueles leilões com vícios.

Faça um bom trabalho preventivo e estes e outros riscos serão calculados e sanados.

Um abraço e até breve.

CC